Minas alcança saldo acumulado de criação de 825 mil empregos com carteira assinada

Atração de mais de R$ 409 bilhões em investimentos tem contribuído para o bom desempenho do Estado, que possui o segundo maior estoque de postos de trabalho formais do país

Nesta quarta-feira (1/5), quando se comemora o Dia Mundial do Trabalho, Minas Gerais supera a marca de criação de 800 mil empregos com carteira assinada. Segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), o Estado registrou saldo de 825.121 postos de trabalho formais no período de janeiro de 2019 até março deste ano. Somente nos três primeiros meses de 2024, foram 88.359 novas oportunidades para os mineiros.

Minas é o estado com o segundo maior estoque de empregos formais no país (4.859.274), ficando atrás apenas de São Paulo, com 14.075.637 de trabalhadores que têm a carteira assinada.  O Rio de Janeiro, ficou em terceiro lugar, com 3.782.396.

Esse desempenho positivo na geração de empregos em Minas se deve, principalmente, à política adotada pelo Estado para a atração de investimentos privados, que já alcança R$ 409,5 bilhões de 2019 até agora, ante uma média de R$ 11 bilhões na gestão anterior. Além disso, o programa Minas Livre Para Crescer, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), tem também impulsionado o empreendedorismo e a liberdade econômica, facilitando a vida do empresariado que deseja se instalar no Estado.

O governador Romeu Zema ressalta que a atual gestão caminha agora para alcançar 1 milhão de empregos formais gerados. “Minha meta é encerrar o meu governo podendo falar que em Minas Gerais só não trabalha quem não quer”, enfatizou.

Segundo o governador, há todo um trabalho para recuperar a credibilidade do Estado e garantir um ambiente seguro e amigo para quem quer investir. “Estamos conseguindo transformar a vida dos mineiros. Com a confiança dos empresários, novos negócios estão cada vez mais sendo atraídos para Minas Gerais e, com isso, ampliamos as oportunidades para quem quer trabalhar e empreender”, ressalta.

Na avaliação do subsecretário de Inclusão Produtiva, Trabalho, Emprego e Renda da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), Arthur Campos, esses investimentos têm possibilitado a abertura de novas vagas de emprego, especialmente para pessoas em situação de vulnerabilidade.

 “Se pegarmos dados atuais, Minas tirou 1,4 milhão de pessoas da pobreza. Isso é graças ao trabalho integrado de políticas do desenvolvimento econômico e desenvolvimento social”, afirma.

Desempenho em março

Ainda segundo dados do Caged, somente em março Minas teve um saldo de 40.796 empregos com carteira assinada, resultado do ingresso de 258.452 trabalhadores no mercado formal e o desligamento de outros 217.656 no período.

Todos os setores de atividade econômica tiveram desempenho positivo em março,  com destaque para serviços (criação de 17.745 postos de trabalho), seguido por agropecuária (8.332), comércio (5.750), indústria (4.851) e construção civil (4.119).

Nos três primeiros meses deste ano, com exceção do comércio, que teve saldo negativo de 626 postos de trabalho, serviços, indústria, construção e agropecuária garantiram a geração de 45.387 empregos.

“O trimestre, marcado pelos bons números, mostram um crescimento continuado na maioria dos segmentos”, avalia Amanda Carvalho, diretora de Monitoramento e Articulação de Oportunidades da Sedese.

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