O presidente do CBH Piracicaba, Jorge Martins; o secretário-executivo do CBH Doce, Flamínio Guerra; e o conselheiro do CBH Piracicaba e Doce, Geraldo Magela participaram do lançamento do projeto Restaurando Bacias Hidrográficas e Biodiversidade dos Biomas do Cerrado e Mata Atlântica, desenvolvido pelo Instituto Espinhaço, pela Nestlé e pela NatureCo, que aconteceu no último dia 24, em Ipatinga. Na oportunidade, foi entregue ao diretor administrativo do Instituto Espinhaço, Sérgio Nesio, o livro da Expedição Piracicaba.
O projeto é uma iniciativa que visa apoiar a segurança hídrica nas propriedades rurais da cadeia produtiva da Nestlé e recuperar áreas degradadas nos biomas do Cerrado e Mata Atlântica. A meta é o plantio de 6 milhões de mudas de árvores nativas até 2027, em aproximadamente 4 mil hectares de áreas estratégicas para a produção de água, especialmente em Áreas de Preservação Permanente – APPs, no entorno de nascentes e próximo a córregos e rios.
Flamínio Guerra frisou a importância do projeto. “Temos um Termo de Cooperação com o Instituto Espinhaço, além de objetivos comuns, como a proteção da biodiversidade do território. Acreditamos que a junção de esforços pode contribuir muito na recuperação da Bacia do Rio Doce e é por isso que estamos sempre atentos às iniciativas que estão sendo implementadas”.
Já o presidente do CBH Piracicaba, Jorge Martins, pontuou que o projeto vai ao encontro do que está sendo realizado pelos comitês. “Estamos trabalhando com o Rio Vivo, que já cercou mais de 450 nascentes só na Bacia do Piracicaba e esperamos que este projeto agregue ainda mais à esta nossa ação que agora já está entrando na fase do Pagamento pelo Serviço Ambiental”, reforçou.
O Instituto Espinhaço é o idealizador do programa e responsável por realizar atividades de reflorestamento e monitoramento de carbono e co-benefícios de longo prazo. A NatureCo será responsável por liderar o projeto e o treinamento, seguindo o padrão de carbono, a fim de garantir a implementação de alta integridade do projeto. A Nestlé será a financiadora e receberá em troca uma parte dos créditos de carbono gerados pelo projeto.