O Centro Educacional de João Monlevade foi palco, nesta segunda-feira (16), da cerimônia de encerramento do projeto “Do Descarte à Arte – Metareciclagem”, que reuniu alunos do 8º e 9º ano em uma semana de oficinas criativas e tecnológicas. O evento contou com a entrega de certificados e uma exposição dos trabalhos produzidos pelos estudantes, demonstrando como materiais eletrônicos descartados podem ganhar nova vida por meio da arte e da inovação.
Promovido com o apoio da Prefeitura de João Monlevade, por meio da Secretaria Municipal de Educação, o projeto combinou sustentabilidade, tecnologia e educação, incentivando os jovens a repensarem o destino de resíduos como celulares, placas de computador e discos rígidos. Durante cinco dias, os participantes desmontaram equipamentos obsoletos e transformaram seus componentes em protótipos funcionais e peças artísticas, como ventiladores feitos de coolers, robôs com circuitos reaproveitados e esculturas com plásticos reciclados.
Ao final do projeto, cada estudante recebeu um certificado que atesta sua formação artística e tecnológica, reconhecendo 10 horas de dedicação ao projeto – um selo de incentivo à cultura, viabilizado pela Lei Rouanet. As peças criadas foram expostas para educadores e convidados, mostrando na prática como a reutilização de materiais pode gerar soluções criativas e funcionais.
O encerramento do “Do Descarte à Arte” marca não só a conclusão de uma semana de aprendizado, mas o início de uma mudança de mentalidade entre os jovens de João Monlevade. Ao transformar resíduos em oportunidades, os estudantes se tornam protagonistas, mostrando que a inovação e a sustentabilidade caminham juntas.
“Essa iniciativa vai além da reciclagem. É um estímulo à criatividade, ao trabalho em equipe e à consciência ambiental. Nossos alunos provaram que, com ideias inovadoras, é possível construir um futuro mais sustentável”, destacou a secretária de Educação, Alda Fernandes.
O sucesso da iniciativa contou com o apoio essencial de empresas e instituições comprometidas com a educação e o meio ambiente. A Bemisa, mineradora com mais de 17 anos de atuação em Minas Gerais, foi uma das patrocinadoras. “Apoiar a educação e proteger o meio ambiente são fundamentais para um futuro melhor. Buscamos cultivar um mundo mais consciente e sustentável para as próximas gerações”, afirmaram os representantes da empresa.
Realizado através da Lei de Incentivo à Cultura, o projeto tem a produção da Sancell Produções, apoio da Komedi Projetos e SSP Produções, com patrocínio do Grupo Bemisa e realizado pelo Ministério da Cultura, Governo Federal.