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A influenciadora Sara de Sales será homenageada pela Câmara de João Monlevade

Na reunião ordinária desta quarta-feira, 9 de abril, a Câmara Municipal de João Monlevade aprovou, por unanimidade, a Moção de Aplausos nº 38/2025, de autoria do vereador Carlinhos Bicalho (PP), em homenagem à influenciadora Sara de Sales, pelo trabalho de referência que vem realizando no universo digital. A moção registra a contribuição de Sara para o fomento do comércio local e o desenvolvimento regional, unindo influência, empreendedorismo e ações práticas que conectam o público aos estabelecimentos da cidade.

Sara de Sales, com 31 anos e uma trajetória de mais de seis anos como influenciadora digital, tem se destacado principalmente nas áreas de moda e beleza, ajudando a elevar a autoestima de suas seguidoras. Com um público de mais de 43 mil seguidores, ela realiza parcerias com lojas locais, promovendo produtos e incentivando a experimentação nas lojas da cidade, gerando visibilidade e impulsionando as vendas de pequenos e médios comerciantes.

A influenciada também foi reconhecida por seu trabalho nas redes sociais, sendo premiada quatro vezes consecutivas como melhor influenciador digital de João Monlevade pelo prêmio 100 Melhores. Além disso, teve participação ativa em eventos importantes da região, como o Torneio Leiteiro em Santa Bárbara e a Cavalgada de João Monlevade, contribuindo para a divulgação das tradições locais e dos negócios da região.

O vereador Carlinhos Bicalho, autor do movimento, ressaltou a importância do trabalho de Sara de Sales para o município, destacando que sua atuação vai além das redes sociais, promovendo o desenvolvimento econômico e a proximidade da comunidade com os comerciantes locais.

A homenagem será entregue formalmente a Sara de Sales em data a ser agendada pela Câmara Municipal.

 

Mais aprovações

Na reunião ordinária, também foi aprovado, em segundo turno, o Projeto de Lei nº 1523/2025, que revoga a Lei Municipal nº 653/84 e autoriza a cessão do direito real de uso de um imóvel para a Cáritas Diocesana. A matéria recebeu duas emendas propostas pela Comissão de Administração Pública, Infraestrutura e Serviços, e pela Comissão de Finanças e Orçamento e Subemenda, apresentadas pela Comissão de Legislação e Justiça, à emenda 02.

A proposta, de autoria do Executivo Municipal, surgiu após a Comunidade Cristã do bairro República manifestar desinteresse pela manutenção do imóvel, devido à sua inatividade.

O espaço será cedido à Cáritas Diocesana, uma instituição reconhecida pelo trabalho assistencial e comunitário, com o objetivo de garantir que o imóvel continue a ser utilizado para fins sociais. A cessão será válida por 10 anos, com possibilidade de prorrogação, e a entidade deverá utilizar o espaço exclusivamente para suas atividades, sem transferência a terceiros sem autorização do município.

 

Matéria rejeitada

Por sete votos a seis dos vereadores rejeitaram, em segundo turno e redação final, o Projeto de Lei nº 1.511/2024, que institui a Política Municipal de Valorização da Vida e Prevenção ao Suicídio e Automutilação. O projeto, de autoria do Executivo, visa estabelecer ações permanentes de conscientização e prevenção, como eventos educativos e campanhas de sensibilização.

Foi apresentada uma emenda pelo colégio de líderes, mas a proposta não foi assinada pela bancada do PT. O texto propunha que o município garantisse a presença de profissionais de plantão para atender pacientes em crise psicótica, com médico psiquiatra, psicólogo e profissional da enfermagem, vinculados ao serviço de saúde mental em regime de sobreaviso.

Com isso, o projeto foi levado à votação e recebeu sete votos contrários dos vereadores Alysson Enfermeiro (Avante), Carlinhos Bicalho (PP), Dr. Sidney Bernabé (PL), Revetrie Teixeira (MDB), Sassá Misericórdia (Cidadania), Sinval da Luzitana (PL) e Zuza do Socorro (Avante). Foram favoráveis à matéria os vereadores Thiago Titó (MDB), Bruno Cabeção (Avante), Maria do Sagrado (PT), Belmar Diniz (PT), Leles Pontes (Republicanos) e Vanderlei Miranda. O presidente Fernando Linhares não votou e o vereador Marquinho Dornelas (Republicanos) justificou a ausência na reunião.

O vereador Belmar Diniz (PT), lamentou a exclusão do projeto. Segundo o parlamentar, teria outra alternativa como propor a apresentação de um outro projeto com as sugestões da emenda.

A vereadora Maria do Sagrado explicou que não assinou a emenda porque a finalidade do projeto apresentado era sobre a temática de conscientização dos cidadãos e reflexão sobre o tema. “A Emenda desvirtuosa o que propõe a matéria. Acho louvável a proposta, mas acho que neste caso seria mais viável a construção de um outro projeto de lei abordando a atuação de profissionais do setor de saúde mental”.

Dr. Sidney enfatizou a importância da emenda para que o projeto fosse viável. “Uma pessoa quando procura uma unidade de saúde ela quer e precisa ser atendida por profissional especializado, por isso fizemos a sugestão”. Revetrie Teixeira relatou que não era contra a proposta, mas que sem a emenda o projeto seria só mais um para promoção de campanha de conscientização. Ele ainda contou que durante a tramitação da proposta, a Comissão de saúde promoveu reuniões com a Secretaria de Saúde, diligência e pedido de esclarecimento e que após isso, analisaram que a emenda seria necessária.

Alysson Enfermeiro enfatizou que a proposta foi sugerida pela comissão para que o paciente fosse melhor assistido. “Acredito que o projeto não pode ser somente para promoção de palestras. Ele precisa ser assistencial. Para que o paciente tenha uma assistência adequada”.

Por sua vez, Sinval da Luzitana se disse chateado que o projeto não foi aprovado. Ele relatou que a proposta foi bem elaborada e atribuída a retirada do projeto devido à falta de assinatura à emenda pelo líder do PT.

 

Redação Final

Em redação final foram aprovados dois projetos. O primeiro deles, nº 1.528/2025, de iniciativa da Mesa Diretora, que altera o parágrafo 1º, do art. 5º, e acrescenta o inciso VII ao art. 7º, ambos da Lei Municipal nº 2.385, de 04 de maio de 2021, que estabelece princípios para a denominação e alteração dos próprios públicos municipais.

Também foi aprovado o projeto de lei N° 1.522/2025, de iniciativa do Executivo, que altera o art. 14, da Lei nº 1.572, de 15 de abril de 2003, que dispõe sobre a constituição do Conselho Municipal de Habitação. A matéria consiste na alteração da representatividade das “Associações de Moradores” para os “Movimentos de Moradia Popular”.

A proposta também acrescenta na composição do Conselho um representante das Associações Comerciais e um representante da Associação dos Engenheiros de João Monlevade.

 

Aprovação de contas

Por fim, os vereadores aprovaram o Projeto de Resolução nº 489/2025, que aprova as contas do Município referentes ao exercício financeiro de 2023. A aprovação segue o Parecer Prévio do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG), conforme o Processo nº 1167703.

 

A Resolução é de autoria da Comissão de Finanças e Orçamento.

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