Em sua 10º edição, o Carrollsday desembarca no Memorial Minas Gerais Vale com uma desprogramação que contará com sarau nonsense e parabéns de desaniversário. A festa é um chamado para o público escolher seu personagem preferido do escritor inglês Lewis Carroll, soltar a imaginação e se fantasiar para a ocasião. O Carrollsday será na quinta-feira, 4 de julho, às 18h30 e será desconduzida pelo Mestre sem cerimônia, Marcelo Veronez, que promete surpresas e brincadeiras. A festa também terá um sarau nonsense com o artista Miguel Javarral e um “Chá muito Louco” que ficará por conta da artista Thereza Portes.
O Memorial Vale, um dos espaços culturais do Instituto Cultural Vale, fica na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, e tem entrada gratuita. Saiba mais em https://memorialvale.com.br/pt/ .
O Carrollsday foi criado em 2010 pela artista visual e designer Beatriz Mom e é um dia dedicado a celebrar o escritor inglês Lewis Carroll e sua obra. Carroll é criador de Alice no País das Maravilhas (1865), Através do Espelho e o que Alice encontrou por lá (1872), entre outras. A escolha do dia 4 de julho é uma homenagem ao famoso passeio de barco na Inglaterra Vitoriana, quando surgiu a história de Alice numa interação entre o autor e as meninas Alice, Edith e Lorina Liddell. Desde a sua criação, o evento vem sendo realizado colaborativamente por diversos artistas, produtores e pesquisadores.
Miguel Javaralé escritor, compositor, instrumentista, artista sonoro, DJ, editor e agitador cultural com atuação no underground artístico de Belo Horizonte da última década. Miguel de Ávila Duarte é professor e pesquisador. Os dois são a mesma pessoa.
Thereza Portes é artista plástica e professora da Escola Guignard /UEMG. Desde 1988 participa de exposições no Brasil e no exterior. Desde 2008 coordena o Instituto Undió. Um de seus projetos, a Mesa de Thereza, criado em 2009 na calçada da rua da sede do Instituto Undió, contempla, em espaços diversos, a montagem de uma mesa de café, propondo uma ação coletiva destinada à aproximação entre as pessoas através da ocupação da cidade.
Marcelo Veronez é cantor, ator, diretor de teatro e de shows em atividade profissional desde o ano 2000.
Em 2017, lançou o seu disco de estreia: Narciso deu um grito. Atuou nos espetáculos “Os Saltimbancos” de Chico Buarque, pelo qual recebeu o Prêmio Sinparc como melhor ator coadjuvante de 2011. Desde 2019 está no elenco da montagem de “Auto da Compadecida”, de Ariano Suassuna, sob direção de Gabriel Vilela. Passou pela montagem do mesmo espetáculo com produção da Orquestra Ouro Preto, sob direção de Chico Pelúcio, em 2023. Entre seus shows mais destacados estão: “Não sou nenhum Roberto”, em cartaz há 15 anos; “Narciso deu um grito”, do disco homônimo de 2017, o mais recente, “Como se não tivesse acontecido nada”, e a homenagem a Cássia Eller, “Cássia, te amo”. É também pesquisador do encontro entre teatro e música popular através do projeto “Rampa: treinamento cênico para artistas da música” e foi, durante sete anos, gestor da Gruta!, um dos mais importantes espaços da cultura underground e LGBTQIAPN+ de Belo Horizonte.
Memorial Minas Gerais Vale
O Memorial Minas Gerais Vale, um dos espaços culturais do Instituto Cultural Vale, já recebeu mais de 1,4 milhão de pessoas, de todos os lugares do Brasil e de outros continentes. São mais de 1.600 eventos realizados e cerca de 200 mil pessoas em visitas mediadas. Integra o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, um dos maiores complexos de cultura do Brasil. Caracterizado como um museu de experiência, com exposições que utilizam arte e tecnologia de forma intensa e criativa, é um dos vencedores do Travellers’ Choice Awards do TripAdvisor. Na curadoria e museografia de Gringo Cardia, cenários reais e virtuais se misturam para criar experiências e sensações que levam os visitantes do século XVIII ao século XXI. Mais que um espaço dedicado às tradições, origens e construções da cultura mineira, o Memorial é um lugar de trânsito e cruzamento entre a potência da história e as pulsações contemporâneas da arte e da cultura, onde o presente e o passado estão em contato direto, em permanente renovação. É vivo, dinâmico, transformador e criador de confluências com artistas independentes e com diversos segmentos da cultura mineira.