O chefe do 12º Departamento de Polícia Civil de Minas Gerais (12º DPC/MG), Gilmaro Alves Ferreira, esteve em João Monlevade nesta sexta-feira (14) para anunciar o lançamento do projeto “Chame a Frida”, que além de João Monlevade, vai abranger as outras nove cidades da região do Médio Piracicaba subordinadas à 4ª Delegacia Regional da Polícia Civil (4ª DRPC).
O evento ocorreu no Plenário da Câmara Municipal de João Monlevade e contou com diversas autoridades, dentre elas, que compuseram a mesa, o prefeito Laércio Ribeiro; o Delegado Regional da 4ª DRPC, Bernardo de Barros Machado; a delegada da Delegacia Especializada em Atendimento da Mulher, Camila Batista Alves; o presidente da Câmara, Fernando Linhares; do Juiz e diretor do Fórum da Comarca de João Monlevade, Estevão José Damásio.
Além dessas autoridades, estiveram presentes delegados e policiais civis de João Monlevade e região, policiais penais, membros do Conselho de Segurança Pública (CONSEP), Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Defensoria Pública.
A ferramenta é uma assistente virtual criada para ajudar no acolhimento, orientação e socorro às vítimas em situações de violência doméstica e familiar.
O acionamento da Frida é feito via aplicativo WhatsApp pelo número (31) 98490-0681.
Gilmaro Alves disse que a iniciativa visa proporcionar às mulheres um ambiente acolhedor e capacitado para enfrentar e superar as diversidades, que são muitas. Garantir que todas as mulheres tenham acesso a recursos essenciais para viverem sem medo e com dignidade.
O prefeito Laércio Ribeiro falou sobre a assistência que a Prefeitura oferece às mulheres e crianças, vítimas de violência doméstica, e que com essa nova ferramenta vai trazer mais segurança a essas pessoas.
O presidente da Câmara, Fernando Linhares, pontuou sobre as parcerias que a Casa tem com a Polícia Civil e demais órgãos. Disse que o programa trás, além de tudo, um novo canal de comunicação que facilita o contato das vítimas com a Polícia Civil.
A delegada Camila Batista falou sobre a igualdade de gênero e da discriminação que as mulheres ainda sofrem na sociedade, sendo julgadas inferiores aos homens. Ela homenageou as mulheres que fazem parte da Rede de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres na cidade.
Bernardo de Barros disse que a partir desta data, o índice de violência doméstica familiar contra mulher, será fortemente reduzido e esse é o objetivo desse projeto.
Como funciona o Projeto Frida
A vítima ou o denunciante inicia uma conversa e, de forma automática, por meio de mensagens pré-programadas, são realizados o acolhimento e o esclarecimento das principais dúvidas. A atendente virtual ainda pode fazer uma avaliação preliminar do risco, direcionar ou acionar a polícia, além de apresentar outros serviços disponíveis.
Por meio do atendimento, também é possível agendar horário para comparecimento a uma unidade policial, programar a realização do exame de corpo de delito, obter informações sobre a Lei Maria da Penha e medidas necessárias em caso de violência, além de orientações acerca de procedimentos legais e de proteção.
Inovação
O objetivo da implantação do projeto é facilitar a comunicação entre mulheres em situação de violência e a Polícia Civil, por meio desse primeiro contato com as vítimas. A iniciativa está prevista na política de atendimento à mulher vítima de violência no estado e opera em cerca de 50 municípios mineiros de diferentes regiões.
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