Com número expressivo de inscrições, o ESTAÇÃO começa as oficinas de fotografia agora em maio.

Com apoio da Vale, o projeto conecta memória, arte e formação ao longo da Estrada de Ferro Vitória a Minas.

Com 348 inscritos, o projeto ESTAÇÃO encerrou as inscrições no último dia 27 de abril, reforçando sua potência como iniciativa cultural e social de grande impacto em Minas Gerais. Através da fotografia e com foco nas identidades locais que contem a história da Estrada de Ferro Vitória a Minas, o projeto olha ao nosso redor e convida à criação coletiva e à ocupação artística de espaços urbanos com muita memória.

As aulas inaugurais das oficinas de fotografia começam a partir do dia 12 de maio, e seguem com encontros online e presenciais, reunindo 80 participantes selecionados, de acordo com as premissas propostas pelo projeto, entre moradores de Belo Horizonte, Itabira, Barão de Cocais, Nova Era, João Monlevade, Rio Piracicaba e Antônio Dias. Essa formação inicial será o ponto de partida para futuras produções artísticas urbanas e audiovisuais, além de exposições presenciais e digitais. 

Um projeto para além da arte: patrimônio, território e protagonismo comunitário.

Mais do que oferecer oficinas, o ESTAÇÃO propõe a construção de uma rede de afetos e saberes entre comunidades ligadas pela ferrovia. Com um olhar sensível sobre as pessoas e suas histórias, o projeto se diferencia por integrar educação, arte e memória, unindo linguagens como fotografia, videoarte e instalações urbanas.

Sua abordagem ampla e a atuação plurianual fazem do ESTAÇÃO uma iniciativa rara no cenário cultural brasileiro. Em um país onde a memória (ferroviária) é frequentemente apagada, o projeto se destaca ao usar a arte como meio de reconhecimento das contribuições culturais de comunidades esquecidas ou invisibilizadas.

Diversidade e Oportunidades em números & expectativas.

Os dados das inscrições revelam o alcance do projeto e sua grande relevância social. Foram:

  • 69% mulheres entre os inscritos;
  • 67% autodeclarados negros ou pardos;
  • 72% têm pouco conhecimento em fotografia, mostrando potencial formativo;
  • Participantes com ensino médio (58%) e superior (34%) predominam, com abertura também a quem tem ensino fundamental (8%);
  • 31% inscritos em programas sociais, revelando acesso a públicos em situação de vulnerabilidade social;
  • Inscrições por cidade: Belo Horizonte (36%), Itabira (15,5%), Barão de Cocais (12%), Nova Era (10%), João Monlevade (9%), Antônio Dias (7%), Rio Piracicaba (6%), entre outras.

Nesse sentido, “não nos restam dúvidas de que o aproveitamento dos recursos oferecidos em aula, por professores muito capacitados, será muito valioso. O plano de aulas está muito abrangente e os alunos terão muitas surpresas a desvendar no trajeto desses encontros. Posso dizer, antecipar, que os alunos verão maravilhas no simples fato de olhar para as pessoas, olhar para as memórias e tradições locais, e que por muitas vezes, na pressa da vida, a nossa fração de ver não consegue captar”, declara Ana Paula Florenzano Ferreira, Assessora Pedagógica do Projeto. 

Um convite à imprensa e à sociedade

O projeto ESTAÇÃO está apenas começando, mas já mostra sua força enquanto plataforma de conexão entre arte, território e patrimônio imaterial. As histórias registradas e as ações realizadas serão disponibilizadas gratuitamente para o público, em formatos acessíveis e multiplataforma.

A equipe do Projeto convida veículos de comunicação, influenciadores culturais e instituições de educação e cultura, além da população em geral a acompanhar e divulgar as próximas etapas, contribuindo para dar visibilidade a vozes que constroem, diariamente, a história cultural de Minas Gerais sobre os trilhos da ferrovia.

O projeto ESTAÇÃO é idealizado e realizado pela HORUS Planejamento e Gestão, tem apoio da Vale e é regulado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

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